No romance "Clara dos Anjos", Lima Barreto denuncia asperamente o preconceito racial e social que é vivido pela jovem suburbana que dá nome à sua obra.
Clara é uma pobre mulata, filha de carteiro, que acaba sendo iludida e desprezada por um rapaz tão humilde quanto ela (Cassi), não adiantando a excessiva cautela da família com sua filha. O autor retrata em sua personagem principal o drama de tantas outras meninas mulatas que também vivem no subúrbio e são seduzidas para logo depois serem desprezadas. Assim, Clara é mais que uma personagem: é um elemento metonímico, pois representa todo um universo feminino que ainda acreditava em príncipe encantado e amor à primeira vista.
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