O traficante
cujo nome não me nomeia
quando me avistou adiante
na porta da escola alheia
se aproximou de mim
e disse assim:
"estudante
na minha mão
- sangue bão -
paga meia".
Tirei do bolso da calça
minha carteirinha falsa
e não fui modesto.
"Pelo o que quero
pago meia, tênis, bermuda
e todo o resto".
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