Aqui jaz
lindamente
o poeta inteligente.
Aqui jaz
pelas pás de um novo dia
o poeta e sua poesia.
A poesia
da artimanha sagaz
aqui jaz.
minha cabeça agora é um cemitério onde tico e teco vestem preto e festejam em cima de um túmulo de lembranças decompostas
brindam e bebem litros de byron da pior birosca aberta
tico pega um crânio largado em uma vala qualquer e diz ser ou não ser depois de com ele valsar ao som de people are strange do fundo da escuridão mental
teco cheira as cinzas de ossos que não vão mais batucar em tumbas carentes
ambos convidam todos os mortos a viver uma vida baseada no fogo que sai da nossa boca
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