Já roubei de tudo um pouco na vida.
Principalmente as coisas que não podiam ser minhas.
Não pelo pequeno prazer em tê-las por um tempo determinado,
mas pela grande mesquinhez em vê-las sem ser de ninguém.
Seria muito escroto fazer algo desse tipo,
se escroto mesmo não fosse roubar a ideia de quem temeu ter
da vida de tudo um pouco.
Não averiguem meus bolsos com penas prescritas.
Um dia a justiça me queimará na fogueira das inutilidades
para o desespero das ideias à espera de culhões que roubem
para elas a esperança.
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