Eu matei José
Atirei-lhe uma pedra no focinho
Bebi conhaque paraguaio
No meio do caminho
Torto, torto, torto.
Raimundo também foi morto
Não acharam rima ou solução no corpo
Não fui eu, foi a bruxa
Sem sentimento nas mãos
E todo o vazio do mundo.
Esquartejamos juntos o elefante
Da criança de qualquer tempo
Rasgamos o vestido de outra mãe
Com ela dentro.
Vã não é a luta
É a procura ditada pela recusa
Não dói, minha bruxa
minha musa.
Largue-me por aí sem pilha
Esta quadrilha de um só
O impossível é ruim
O possível, pior.
terça-feira, 27 de julho de 2010
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