Apocalipse
Apocalipse
Apocalipse
Hápoucoeclipse
Hápoucoeclipse
Apoucaelipse
Apoucaelipse
Abocali,psiqué
Abocali,psiqué
A boca... é ali... psiu...
A boca... é ali... psiu...
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Skype
Ela fez um Skype
pra dar suas skypadinhas...
ele na telona
mais ligado do que a dona
programa sem auditório
tesão na suposição do supositório
ela tem um grande par de anseios
mas primeiro
Skype.
Ela fez um pra vários
diferentes cartas do mesmo naipe
pela poluição dos pudores podados
ele a conduz com ais e uis à realidade
ela valoriza o real como a melhor parte
e de toda parte querem o inteiro
mas primeiro
Skype.
Dotes a doar
adoçante adoção
não há a dor de dar
se ardor há, dão.
Estão na mesma vibe
ele faz promessas
ela, um Skype.
pra dar suas skypadinhas...
ele na telona
mais ligado do que a dona
programa sem auditório
tesão na suposição do supositório
ela tem um grande par de anseios
mas primeiro
Skype.
Ela fez um pra vários
diferentes cartas do mesmo naipe
pela poluição dos pudores podados
ele a conduz com ais e uis à realidade
ela valoriza o real como a melhor parte
e de toda parte querem o inteiro
mas primeiro
Skype.
Dotes a doar
adoçante adoção
não há a dor de dar
se ardor há, dão.
Estão na mesma vibe
ele faz promessas
ela, um Skype.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Poesia toda prosa
A poesia, toda prosa
se apossa do que não possa dizer.
A poesia é minha
é nossa
minha nossa!
a poesia endossa
em doses cavalares
os nossos pares!
a poesia endossa
em doses subjetivas
as nossas vidas!
a poesia endossa
sem dosar.
A poesia, toda prosa
cai na fossa e goza jocosa de signos.
A poesia é one, two, three
e vai pelos áries
touros e peixes.
A poesia, toda prosa, não tosa o excesso.
A poesia não cessa o ex
a poesia não me dispensa se eu me despeço
a poesia diz, pensa
e é poesia outra vez.
se apossa do que não possa dizer.
A poesia é minha
é nossa
minha nossa!
a poesia endossa
em doses cavalares
os nossos pares!
a poesia endossa
em doses subjetivas
as nossas vidas!
a poesia endossa
sem dosar.
A poesia, toda prosa
cai na fossa e goza jocosa de signos.
A poesia é one, two, three
e vai pelos áries
touros e peixes.
A poesia, toda prosa, não tosa o excesso.
A poesia não cessa o ex
a poesia não me dispensa se eu me despeço
a poesia diz, pensa
e é poesia outra vez.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Livro
Cuidado!
Ele tem um livro na mão
menos mal que está fechado
mas cuidado
um livro é sempre um livro
mesmo fechado
quem o segura
fechado não está.
Abrir um livro é declarar guerra
ler um livro é ir pra guerra
terminar um livro é ganhar a guerra
levar um livro é partir pra guerra armado.
Cuidado!
Ele tem a mão num livro
muda de página
como quem afia a navalha
corta as palavras ao meio
e seu sangue fica no lugar
entre tripas, truques
rins e rimas.
Olhos que metralham
não pedem paz ou resgate
o silêncio da leitura
esconde um selvagem grito rasgado.
Cuidado!
Um livro o tem na mão.
Ele tem um livro na mão
menos mal que está fechado
mas cuidado
um livro é sempre um livro
mesmo fechado
quem o segura
fechado não está.
Abrir um livro é declarar guerra
ler um livro é ir pra guerra
terminar um livro é ganhar a guerra
levar um livro é partir pra guerra armado.
Cuidado!
Ele tem a mão num livro
muda de página
como quem afia a navalha
corta as palavras ao meio
e seu sangue fica no lugar
entre tripas, truques
rins e rimas.
Olhos que metralham
não pedem paz ou resgate
o silêncio da leitura
esconde um selvagem grito rasgado.
Cuidado!
Um livro o tem na mão.
domingo, 14 de outubro de 2012
Desculpa dizer
Desculpa dizer
mas não foi você
meu primeiro compromisso
nem eu o seu
bem longe disso.
Você não foi a primeira
eu não fui o primeiro
fizemos muita, muita besteira
muita doideira
antes de tomarmos jeito.
Mas será que tomamos?
Não esqueçamos
somos seres humanos
daquele tipo
que digo
e repito
quando conversamos.
Que nós aprendamos
com os nossos enganos
assim falamos
nos assuntos
que são muitos
se juntos
estamos.
Desculpa dizer...
mas não foi você
meu primeiro compromisso
nem eu o seu
bem longe disso.
Você não foi a primeira
eu não fui o primeiro
fizemos muita, muita besteira
muita doideira
antes de tomarmos jeito.
Mas será que tomamos?
Não esqueçamos
somos seres humanos
daquele tipo
que digo
e repito
quando conversamos.
Que nós aprendamos
com os nossos enganos
assim falamos
nos assuntos
que são muitos
se juntos
estamos.
Desculpa dizer...
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Princesinha
Princesinha da pá virada essa Copabacana
vive radiante entre corpos dourados que a saúdam
em um reino cujo ouro é para todos
mas basta seu pai apagar a luz e dormir
que ela foge para as atraentes cores de um outro mundo.
A pá virada para longe dos muros do palácio cava os buracos mais profundos
e faz da filha do rei a filha da puta mais ralé de toda a plebe.
Tem algo de podre da realeza no meio da escória humana
misturando o sangue azul real com o leproso odor dos selvagens.
Ao menor sinal do despertar do todo-poderoso
ela, em sua pequenice, corre contra o tempo
sem tropeçar na calcinha deixada pra trás
antes que tudo vire abóbora
antes que tudo vire outro dia claro para denunciar um rastro incontido de prazer.
Princesinha
teu príncipe encantado
copacabanizado
lhe espera com o cheiro das suas partes íntimas nos dedos
dedos que contam as poucas nuvens que passam
e as muitas estrelas ansiosamente aguardadas.
A luz daquele brinco não é pra qualquer um
ela é pra todo mundo.
vive radiante entre corpos dourados que a saúdam
em um reino cujo ouro é para todos
mas basta seu pai apagar a luz e dormir
que ela foge para as atraentes cores de um outro mundo.
A pá virada para longe dos muros do palácio cava os buracos mais profundos
e faz da filha do rei a filha da puta mais ralé de toda a plebe.
Tem algo de podre da realeza no meio da escória humana
misturando o sangue azul real com o leproso odor dos selvagens.
Ao menor sinal do despertar do todo-poderoso
ela, em sua pequenice, corre contra o tempo
sem tropeçar na calcinha deixada pra trás
antes que tudo vire abóbora
antes que tudo vire outro dia claro para denunciar um rastro incontido de prazer.
Princesinha
teu príncipe encantado
copacabanizado
lhe espera com o cheiro das suas partes íntimas nos dedos
dedos que contam as poucas nuvens que passam
e as muitas estrelas ansiosamente aguardadas.
A luz daquele brinco não é pra qualquer um
ela é pra todo mundo.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
terça-feira, 7 de agosto de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Estive aqui
Estive aqui
Se não estou mais
É porque já fui
Foi bom estar lá
É bom estar em qualquer lugar
Ir
Não chegar
Continuar
Quem sabe um dia chegue
Coloque os pés nele
E descubra que estive aqui
Se não estou mais
É porque já fui.
Se não estou mais
É porque já fui
Foi bom estar lá
É bom estar em qualquer lugar
Ir
Não chegar
Continuar
Quem sabe um dia chegue
Coloque os pés nele
E descubra que estive aqui
Se não estou mais
É porque já fui.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Fezes no Face
Fezes são fases
mas nem todas as fases são fezes
algumas são fáceis
algumas são fatos
algumas são fotos
algumas são fósseis
enfiamos a fuça
a fossa vem à face
e vão parar no Face.
mas nem todas as fases são fezes
algumas são fáceis
algumas são fatos
algumas são fotos
algumas são fósseis
enfiamos a fuça
a fossa vem à face
e vão parar no Face.
sexta-feira, 23 de março de 2012
Nada direito
Não recuse meu copo
como se fôssemos distantes
já trocamos saliva antes
nem quando éramos estranhos
deixamos de cruzar nossos olhos castanhos.
Pode negar
fazer escarcéu
mas vivo nos seus pensamentos sem pagar aluguel.
Pode chiar
dizer que não
mas guio sua vida sem carteira de habilitação.
Não sei direito o que quero
só não quero nada direito
não quero o que já sei
não é do meu jeito
não sei o que vai ser
não sei no que vai dar
só sei que eu não sei
e o que sei, sei lá!
Por onde suas mãos viajaram?
Em quais esquinas seus dedos dobraram?
Obedeceram aos apelos dos relevos?
Pegaram carona com os mais íntimos dos desejos?
As unhas deixaram rastro?
Soou o alarme do seu corpo?
Pêlo
pele
pescoço...
Não sei direito o que quero
só não quero nada direito
não quero o que já sei
não é do meu jeito
não sei o que vai ser
não sei no que vai dar
só sei que eu não sei
e o que sei, sei lá!
como se fôssemos distantes
já trocamos saliva antes
nem quando éramos estranhos
deixamos de cruzar nossos olhos castanhos.
Pode negar
fazer escarcéu
mas vivo nos seus pensamentos sem pagar aluguel.
Pode chiar
dizer que não
mas guio sua vida sem carteira de habilitação.
Não sei direito o que quero
só não quero nada direito
não quero o que já sei
não é do meu jeito
não sei o que vai ser
não sei no que vai dar
só sei que eu não sei
e o que sei, sei lá!
Por onde suas mãos viajaram?
Em quais esquinas seus dedos dobraram?
Obedeceram aos apelos dos relevos?
Pegaram carona com os mais íntimos dos desejos?
As unhas deixaram rastro?
Soou o alarme do seu corpo?
Pêlo
pele
pescoço...
Não sei direito o que quero
só não quero nada direito
não quero o que já sei
não é do meu jeito
não sei o que vai ser
não sei no que vai dar
só sei que eu não sei
e o que sei, sei lá!
domingo, 22 de janeiro de 2012
Fotografia
Ela fotografa a grave falta de luz natural nas pessoas
sua foto grafa a greve dos bons modelos
agrava a febre por novos ângulos
máquina de calibrados clicks contemporâneos
revela um filme de poses queimadas
flashes de um álbum pra dentro
no foco do registro acionado pro futuro.
Ela é a fotografia
a que vale e a que valeria
sem medo de capturar o tempo pelo instinto
a edição é de Santa Verônica
o milagre embutido na imagem cuja impressão digital dá o crédito.
Os outros são dela
ela caminha entre aqueles que não se reconhecem no piscar do seu olho
estão na mira quente da lente do segundo latente
a mira que pra ela se vira e a coloca entre a gente.
sua foto grafa a greve dos bons modelos
agrava a febre por novos ângulos
máquina de calibrados clicks contemporâneos
revela um filme de poses queimadas
flashes de um álbum pra dentro
no foco do registro acionado pro futuro.
Ela é a fotografia
a que vale e a que valeria
sem medo de capturar o tempo pelo instinto
a edição é de Santa Verônica
o milagre embutido na imagem cuja impressão digital dá o crédito.
Os outros são dela
ela caminha entre aqueles que não se reconhecem no piscar do seu olho
estão na mira quente da lente do segundo latente
a mira que pra ela se vira e a coloca entre a gente.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
sábado, 7 de janeiro de 2012
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