Bati
no quê?
não sei
ao invés
de morrer
gozei.
domingo, 17 de julho de 2011
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Fogo e Metal
Em mais um querer do seu quer-não-quer
eu tenho a mulher e tudo o que ela é
a inquietação que pica como uma abelha...
o mel que sai do piercing da orelha...
O mel é meu, doce e dopante
coberto por um cabelo flamejante
labaredas explodem na extensão de cada fio
e dançamos ao redor da fogueira do arrepio.
O fogo esquenta o metal
é o inferno com uma pitada de sal
e quem aguenta
trocar o sal pela pimenta?
O metal também reflete o fogo
estou afogado neste desafogo
ninguém viu no meu horóscopo
o encontro entre a pólvora e o fósforo.
eu tenho a mulher e tudo o que ela é
a inquietação que pica como uma abelha...
o mel que sai do piercing da orelha...
O mel é meu, doce e dopante
coberto por um cabelo flamejante
labaredas explodem na extensão de cada fio
e dançamos ao redor da fogueira do arrepio.
O fogo esquenta o metal
é o inferno com uma pitada de sal
e quem aguenta
trocar o sal pela pimenta?
O metal também reflete o fogo
estou afogado neste desafogo
ninguém viu no meu horóscopo
o encontro entre a pólvora e o fósforo.
sábado, 2 de julho de 2011
Espelho*
Um dia
me peguei com os olhos fixos no espelho
quem diria?
foi a imagem do meu velho que me veio
de quem mais seria?
quando ele se foi, fiquei partido ao meio
uma ducha fria
uma facada profunda no peito.
- Meu moleque
de dentro do espelho ele me falou
- A barra não é leve
eu também já senti falta do seu avô
mas supere
minha vida sem ele continuou
Deus te cerque
no caminho que seu velho começou.
Tá na voz pra cantar
tá na inspiração
tá na mesa do bar
tá na palma da mão
na linhagem do samba
hereditária é a canção
é o tato, é o trato, é o toque, é a tradição.
- Onde estava você
quando corri pra comemorar aquele gol?
Queria te dizer
dos corações que seu filho conquistou
Na hora de crescer
aprendi a não dar mole, não senhor
Até porque
o sangue dos Nogueira mais alto sempre falou.
Um dia
me peguei com os olhos fixos no espelho
quem diria
foi a imagem do meu velho que me veio
mas que alegria!
Alguém lá em cima atendeu meu anseio
e a poesia
pareceu tomar conta do mundo inteiro.
Tá na voz pra cantar
tá na inspiração
tá na mesa do bar
tá na palma da mão
na linhagem do samba
hereditária é a canção
é o tato, é o trato, é o toque, é a tradição (velho João).
*Esta letra nunca chegou ao conhecimento de Diogo Nogueira...
me peguei com os olhos fixos no espelho
quem diria?
foi a imagem do meu velho que me veio
de quem mais seria?
quando ele se foi, fiquei partido ao meio
uma ducha fria
uma facada profunda no peito.
- Meu moleque
de dentro do espelho ele me falou
- A barra não é leve
eu também já senti falta do seu avô
mas supere
minha vida sem ele continuou
Deus te cerque
no caminho que seu velho começou.
Tá na voz pra cantar
tá na inspiração
tá na mesa do bar
tá na palma da mão
na linhagem do samba
hereditária é a canção
é o tato, é o trato, é o toque, é a tradição.
- Onde estava você
quando corri pra comemorar aquele gol?
Queria te dizer
dos corações que seu filho conquistou
Na hora de crescer
aprendi a não dar mole, não senhor
Até porque
o sangue dos Nogueira mais alto sempre falou.
Um dia
me peguei com os olhos fixos no espelho
quem diria
foi a imagem do meu velho que me veio
mas que alegria!
Alguém lá em cima atendeu meu anseio
e a poesia
pareceu tomar conta do mundo inteiro.
Tá na voz pra cantar
tá na inspiração
tá na mesa do bar
tá na palma da mão
na linhagem do samba
hereditária é a canção
é o tato, é o trato, é o toque, é a tradição (velho João).
*Esta letra nunca chegou ao conhecimento de Diogo Nogueira...
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